7 Frases que Você Nunca Deve Dizer a um Oficial de Justiça
Imagine a cena: toca a campainha, você abre a porta e dá de cara com um oficial de justiça. Coração acelera, tensão no ar... e a primeira coisa que sai da sua boca pode piorar (ou melhorar) toda a situação. Muita gente, no calor do momento, solta frases que parecem inofensivas — mas que podem complicar a própria vida.
O oficial de justiça não está ali pra julgar, discutir nem tomar partido. Ele é o braço do Judiciário, cumprindo uma ordem. E saber como se comportar faz toda a diferença.
A seguir, 7 frases que você definitivamente não deve dizer quando se deparar com um oficial de justiça. E, claro, o motivo por trás de cada uma.
1. "Não vou receber nada sem meu advogado."
Uma recusa injustificada. O oficial não está pedindo sua opinião nem autorização — ele está cumprindo uma ordem. Recusar o recebimento não anula o ato, só mostra despreparo.
2. "Sem minha assinatura, isso não vale nada."
Um mito. O oficial registra a recusa e segue. Sua assinatura não é obrigatória para que o ato tenha validade.
3. "Você não pode entrar aqui sem minha permissão."
Um erro. Dependendo do mandado (como penhora, busca ou despejo), o oficial pode entrar sim, inclusive com apoio policial. Recusar pode virar crime de desobediência.
4. "Fala pro juiz que ele vai ter problema comigo."
Uma ameaça. Tudo que você fala pode (e vai) ser relatado no processo. E essa frase pode te colocar em apuros sérios.
5. "Não recebo papel de ninguém."
Pura ilusão. O oficial vai anotar sua recusa e considerar o documento entregue do mesmo jeito. Quem se prejudica é você.
6. "Você tá do lado de quem quer me ferrar."
Um ataque injusto. O oficial de justiça é neutro, não defende parte nenhuma. Tratar mal o servidor pode só dificultar sua própria situação.
7. "Se entrar aqui, vai ver só."
Uma ameaça direta. Pode configurar crime, gerar boletim de ocorrência e acabar com você respondendo por algo bem mais sério do que o processo original.
Conclusão: Fale Menos, Ouça Mais
Quando um oficial de justiça bate à sua porta, ele está cumprindo uma ordem judicial. Não é o momento de desafiar, brigar ou se fazer de esperto. O ideal é manter a calma, ouvir, receber o que for entregue e, se tiver dúvidas, procurar seu advogado depois.
Evitar essas frases não é sobre “se calar” — é sobre inteligência prática. Quem entende o jogo, joga melhor.
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