10 Palavras Que Parecem Difíceis (Mas São Fáceis de Entender e Usar)
Algumas palavras da língua portuguesa parecem assustadoras à primeira vista. Soam eruditas, rebuscadas, dignas de textos jurídicos ou acadêmicos. Mas a verdade é que muitas delas são mais simples do que parecem — e, usadas com clareza, podem até enriquecer a forma como você se comunica.
Neste artigo, você vai conhecer 10 palavras que carregam um ar de “difíceis”, mas que são fáceis de entender e usar no dia a dia, em textos, conversas ou até para entender melhor o que você lê.
1. Inequívoco
A palavra “inequívoco” parece jurídica, mas é bem direta: significa algo claro, sem dúvida, que não dá margem a interpretações erradas. É o oposto de “ambíguo”.
Exemplo de uso: “O apoio da equipe foi inequívoco desde o começo do projeto.”
2. Exaurido
“Exaurido” é uma palavra que impressiona pelo som, mas tem um significado simples: significa esgotado, muito cansado, sem forças. Pode ser usada tanto para pessoas quanto para recursos ou argumentos.
Exemplo de uso: “Depois de horas de reunião, todos estavam exauridos.”
3. Pérfido
“Pérfido” é uma palavra forte, pouco usada no dia a dia, mas muito clara quando se entende: significa traiçoeiro, desleal, alguém que age com falsidade ou crueldade. Aparece bastante em textos literários e jurídicos.
Exemplo de uso: “Foi um gesto pérfido, que destruiu anos de confiança.”
4. Anacrônico
“Anacrônico” descreve algo que está fora de época, deslocado no tempo. Pode ser usado para ideias, comportamentos ou objetos que parecem ultrapassados ou descontextualizados.
Exemplo de uso: “Proibir o uso da internet nas escolas hoje soa anacrônico.”
5. Indelével
“Indelével” significa algo que não pode ser apagado, removido ou esquecido. Pode ser usado no sentido literal (como tinta) ou figurado (como uma memória ou marca emocional).
Exemplo de uso: “Aquele dia deixou uma impressão indelével em sua vida.”
6. Taciturno
“Taciturno” é usado para descrever alguém calado, introspectivo, que fala pouco e costuma estar imerso nos próprios pensamentos. Não é necessariamente negativo — pode indicar apenas um jeito mais reservado.
Exemplo de uso: “Ele era um homem taciturno, sempre observando em silêncio.”
7. Ufanismo
“Ufanismo” é o sentimento de orgulho exagerado por algo nacional, como o país, sua cultura ou conquistas. Costuma ser usado em contextos políticos ou críticos, quando esse orgulho ultrapassa a razão.
Exemplo de uso: “O discurso carregava um tom de ufanismo, ignorando os problemas reais do país.”
8. Verossímil
“Verossímil” significa algo que parece verdadeiro, plausível, crível. É muito usado em textos críticos, jornalísticos ou literários para avaliar se uma narrativa faz sentido dentro de sua lógica.
Exemplo de uso: “O enredo do filme era estranho, mas verossímil dentro do universo da história.”
9. Mitigar
“Mitigar” significa reduzir, suavizar ou amenizar algo negativo, como um impacto, problema ou sofrimento. É comum em textos técnicos, jurídicos e administrativos.
Exemplo de uso: “As novas medidas ajudaram a mitigar os efeitos da crise econômica.”
10. Probo
“Probo” é uma palavra que transmite integridade e honestidade. Muito usada em contextos jurídicos e institucionais, refere-se a alguém ético, incorruptível, que age com retidão.
Exemplo de uso: “Espera-se que todo servidor público seja probo no exercício da função.”
Conclusão
Palavras como essas costumam intimidar à primeira vista. Mas, quando bem compreendidas, deixam de parecer distantes e passam a ser ferramentas. Não se trata de falar difícil para impressionar, e sim de escolher o termo certo quando ele expressa melhor o que se quer dizer.
Ampliar o vocabulário é como ajustar a lente do pensamento: melhora a precisão, a clareza e até o modo como você é interpretado. E isso não precisa ser complicado.
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